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A delicadeza do amor - Capitulo 9

Ei,pessoal, leiam abaixo o capitulo 9 de A Delicadeza do Amor (good night my angel). Tudo narrado pelo Rob.Nesse capitulo, Rob lida com o passado e encontra a filha pela primeira vez.

CAPÍTULO 09
(Narrado pelo Rob)
Acredito que se passaram longos minutos desde que Kristen foi embora para que eu me movesse e saísse dali. Nada parecia ter sido tão ruim. Eu tinha uma filha, pensar nela antes de qualquer coisa. De alguma forma teria que dar certo entre mim e a Kristen por ela.
Era um nome bonito, que combinava com a foto que vi rapidamente no seu celular. Sorri com aquele pensamento foi algo espontâneo e não planejado. Eu tinha sido um completo idiota no passado. Nada poderia ser importante que seu próprio sangue indefeso. Não pudi deixar de comparar a Kristen que conversei hoje com a de alguns anos atrás. Pareciam pessoas diferentes. Ela tinha mudado e a culpa era minha.
Ela tivera que lidar com tudo sozinha, tendo seus sonhos escorrendo por suas mãos, sendo retirados rapidamente dela. Novos sonhos pareciam ter se formado.
##
– Ei, Robert. Bem-vindo, garoto.
– Claire. – Sorri, beijando a testa enrugada da gentil senhora que trabalhava com minha família desde antes de eu nascer – E minha mãe?
– Na mesma senhor.
Deixei minha bolsa perto da sala e percorri o corredor – agora tão longe que me parecia -, abrindo a ultima porta à esquerda, bem devagar, deixando uma pequena fresta de luz do corredor adentrar o ambiente escuro.
– Mãe. – Chamei. Ela virou lentamente a cabeça me reconhecendo, assentindo com um gesto bem curto da cabeça, mas permanecendo na cama, ajeitando melhor o travesseiro para que pudesse permanecer sentada. Seus cabelos antes bem arrumados e em tons de castanhos dourados, caiam em cachos rebeldes, sem brilho em seu rosto emagrecido, permanecendo uma sombra embaixo de seus olhos. Com certeza, de muitas noites sem dormir. Sentei-me ao lado na cama, segurando sua mão. – Queria te contar algo muito importante.
Era difícil ver como a doença minava cada ponto de sua personalidade. Agora ela se sentia sempre muito cansada e nada a interessava para que saísse de seu próprio mundo. Hoje, ao menos, ela parecia estável. Sem mudanças drásticas. Era melhor assim. Surpresas poderiam ser muito desagradáveis.
Quando Kristen me ligou falando da gravidez não poderia ter sido pior momento. Há apenas alguns dias minha mãe tinha tentado se matar. Não que aquilo fosse justificativa para como a tratei e fui embora mas nesse momento a noticia que eu teria um filho poderia fazer com que eu perdesse ela de vez. Não. De nenhuma maneira ela poderia ter conseguido lidar com aquilo. Hoje? Talvez. Mas eu não estava disposto a perder novamente minha filha. Eu queria que ela estivesse na minha vida. Por ela eu estava disposto a tentar de qualquer jeito.
– Aconteceu algo?
Me calei, balançando a cabeça.
– São os filhos da sua irmã...?
– Não. – suspirei – É sobre minha filha.
Então contei desde o começo até que a encontraria amanhã. Por alguns segundos vi um pequeno sorriso se formar em seus lábios quando disse que veria e teria a Julie em minha vida. Foi algo tão rápido que pensei ter imaginado. Ele veio com a mesma rapidez que se foi. Em apenas um segundo a minha mãe perecia ser ela de novo.
Então ela se aconchegou mais na cama num claro aviso para que eu saísse. Há muito anos minha mãe sofria de Depressão então houve remédio ou psiquiatra que resolvesse isso. Desde que meu pai e meu irmão morreram em um acidente de carro há 8 anos que ela parecia se mover em areia movediça e cada passo dado parecia pior. Alguns dias pareciam pior do que outros. Quando ela tentou suicídio há 5 anos atrás foi o pior. Hoje era o melhor. Então quando ela me falou que queria ir para a cidade que passamos ferias em alguns anos atrás não tive duvidas. Fomos. Arranjei um novo emprego e os dias pareciam iguais. Até quando soube da Kristen. Teria que fazer algo a respeito.
Eu estava disposto a recomeçar.
Estava com a maçaneta na porta quando escutei sua voz fraca, quase um sussurro antes de adormecer.
– Traga elas algum dia aqui.
Trarei. Apenas sorri, saindo do quarto. Afinal, as coisas poderiam dar certo de alguma maneira. Claro que há coisas que me arrependo, coisas que gostaria de desfazer, coisas que mudaria se eu pudesse, mas devemos viver com resíduos de nossas escolhas; e com as consequências de nossas ações.
##
Há mais de 6 bilhões de pessoas no mundo. E por quê motivo seriam elas todas iguais? Não, definitivamente, não são. Mesmos direitos e deveres elas têm, entretanto isso não as tornam iguais. Dentro de cada um há diferenças, há especialidades. Alguns não são especiais para muitos, mas não ser especial à muitas pessoas não tira o brilho, nem as qualidades de ninguém.

Edward Estlin Cummings já dizia que o mundo se esforça dia e noite para tornar você igual a todos. Todavia, ser igual a todos, definitivamente, não é o que você tem de melhor. Até porquê é contraditório dizer que algo é especial e ao mesmo tempo igual a todos outros. Ser especial é fazer diferença. É fazer de suas virtudes aquilo que o torna diferente. Virtudes essas, que o mundo tenta esconder, porém cabe a você mostrá-las.
Você tem qualidades. Você é diferente. Você é especial. Mesmo que você não consiga enxergar virtudes em você, lembre-se que: os cegos não veêm, mas sabem que existem cores diferentes… 

Mais de 6 bilhões de pessoas no mundo, e as vezes você precisa só de uma. Alguém é especial à você. E você…você…você é… simplesmente, você. Você é único. Sua vida é importante, mesmo que seja importante apenas para uma pessoa. (OTH)
Desliguei o rádio do carro, estacionando. Já tinha se passado quase uma hora do horário que a Kristen tinha marcado que viria quando eu vejo duas pequenas presenças se aproximando, mas não perto demais. Não como eu gostaria.
Ela largou a mão da mãe e saiu correndo pela areia da praia, sem se importar com nada, segurando apenas um velho urso de pelúcia. Não pude deixar de sorrir ao escutar sua voz fininha:
– Tá quente, mamãe. – Ela deu uns pulinhos e Kristen a alcançou. Fiquei mais perto enquanto elas paravam.
– Calce a sandália.
– Não mamãe. A sandália dói, não é sinhô ulso? Quero colo. – disse, olhando em expectativa com os bracinhos levantados.
– Pensei que já fosse uma mocinha.
– Não, mamãe. A Julie é um bebê ainda.
– Vem, amor, estamos quase chegando. É logo ali.
– Mas mamãe... – Ela choramingou.
Meu coração pareceu ter se partido ao ouvir sua voz querendo chorar. Ela era bem minúscula e delicada. Não é possível que tivesse quatro anos...parecia tão pequena ainda.
Eu não poderia me manter afastado.
– Kristen. – Chamei. Ela virou, apertando os olhos como se não acreditasse. Parecia magoada comigo. Nós mal tínhamos começado e eu já estava quebrando todas as regras.
– Rob. Mas o que... – Não pude prestar atenção nela, só na pequena Julie agarrando sua mão e se encolhendo no meio de suas pernas. Ela estava com medo de mim?
– Me desculpe.
– O que combinamos? – Ela perecia brava agora.
– Eu não pude ficar...longe.
– Percebi. – Vi quando ela revirou os olhos, mordendo os lábios como se pensasse em algo. E ficando séria de novo. Então se abaixou, ficando na mesma altura da filha. Ela sorriu, tirando o cabelo do rosto. – Ei, amorzinho, esse é o Rob. Ele vai ficar com a gente passeando na praia um pouquinho, se você quiser. Tudo bem?
Julie balançou a cabeça confirmando.
– Oi Rob. – Falou, dando um passo na frente se desgrudando da Kristen.
– Oi.
– Eu sou um bebê ou uma mocinha?
Teria alguma resposta certa para isso?
– Um bebê.
Julie gargalhou, dando mais passos, ficando bem na minha frente, estendendo os braços. Olhei para Kristen sem saber o que fazer.
Ela ensaiou um sorriso discreto antes de me responder.
– A Julie quer que você a pegue no colo, Rob.
Podemos encontrar o bom em qualquer um, se você der uma chance a ele. O beneficio da duvida. Às vezes as pessoas te desapontam. Às vezes te surpreendem.Mas você nunca o conhece tão bem… Até ouvir seu coração.

Atualização sobre 'Good night my angel'

 Oi, pessoal definitivamente estou voltando a escrever essa história. Desculpem a demora mas me faltou ideias para continuá-la mas já tenho ela já bem bolada em minha cabeça.

Também troquei  titulo para sua versão em português: A DELICADEZA DO AMOR. Acredito que é bem como foi a ideia da fic desde o começo. O capitulo 9 já está escrito mas estou revisando. Meu teclado está me trolando e esta tudo bem demorado. O proximo capitulo e narrado pelo Rob.

CAPINHA NOVA!


Nova capa de - O TREINAMENTO -

Hey, segue abaixo a nova capa de "O Treinamento" sem os personagens principais nela. Eu particularmente adorei. A explicação da imagem está no capítulo 15!


E o trailer para quem não viu:



O Treinamento - Capítulo 6


Hey,  pessoal, mais um capítulo da fanfic "O Treinamento"...agora com o sexto!! Ela está bem no comecinho e gira em torno de 30 capitulos.Sei que alguns gostem de cenas bem quentes mas o fato principal da história não é sobre isso 

 Esperem que gostem. Críticas são bem vindas!

FELIZ NATAL A TODOS


O Treinamento - Capítulo 5

E ao que parece um acordo é selado. Não sei vocês mas eu adoro esse Rob! Capítulo curto mais interessante. Comentem se quiserem o próximo!



O Segredo da Felicidade


Ser feliz não é comer sempre o mesmo prato no restaurante que você mais gosta ou gozar de uma vida plena e tranquila; a ciência mostra que a chave para a satisfação pessoal é fazer coisas arriscadas, desconfortáveis e até mesmo desgastantes.


Para nós, psicólogos que estamos sempre viajando de avião, a maneira como descrevemos nossa profissão para o vizinho de assento é determinante para saber se passaremos cinco horas ouvindo intrigas, detalhes de um casamento decadente, ou sobre o quanto é impossível resistir a uma bomba de chocolate. Mesmo usando fones de ouvido enormes, é impossível ignorar aquele passageiro decidido a contar sua história de abandono na infância. Para os que arriscam dizer a verdade e admitir que estudamos a felicidade, a resposta é quase sempre a mesma: o que eu posso fazer para ser feliz?

O segredo da felicidade é uma preocupação cada vez mais importante na era moderna, já que o aumento da estabilidade financeira proporciona a muitos a oportunidade de se concentrar no crescimento pessoal. Uma vez que já não somos mais caçadores preocupados em encontrar a próxima presa, procuramos viver nossas vidas da melhor maneira possível.

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